As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.
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sábado, 12 de maio de 2018

Lembrando um Dia das Mães em Serra do Navio

Neste dia bonito, de festejos merecidos, que o Senhor receba nossa gratidão e abençoe cada mãe com muitas felicidades, realizações e fortalecimento. Abençoe também todo filho, para que tenhamos a sábia e feliz percepção de transformar esse dia em um contínuo festejo de honra, amor, respeito e cuidados a nossas mãezinhas. Certamente o presente mais valoroso.

Abençoado quem tem a oportunidade do convívio, pois um dia só será possível através das lembranças. Graças a Deus tenho minha mãe bem presente, com lembranças e histórias felizes. Essa é uma homenagem a ela e a todas as mães, em breves recordações dos áureos tempos de infância, vivenciados em certa vila cravada no meio da floresta, e no coração de muitos, a querida Serra do Navio. Viajemos até ela, no embalo de boas recordações do ano de 1982...
Serra do Navio (Foto: Kid Reis/UFPA)
Amanheceu! A neblina logo dissipou, o canto dos pássaros se revela e a família levanta com uma motivação extra neste domingo. Hoje vai ter uma festa em casa, na BC-8: é o Dia das Mães!
Neblina em Serra do Navio (Foto: Waldir Lima/Facebook)
Em anos anteriores fomos para outras casas, escolhidas pelos amigos como ponto de encontro. Agora chegou nossa vez de recebermos vizinhos e amigos.
Comemoração do Dia das Mães no Manganês (turma do meu irmão).
Em Serra do Navio, mãe não era para festejo de um dia. Nada disso. Antes do feliz domingo tinha a semana de celebrações na escola. Ih! Como muitos colegas, participei de ensaios para apresentação de músicas, jograis e coreografias, em festa na escola ou no Manganês. 
Eu, minha irmã mais velha e meu irmão.
As professoras ensinavam a fazer lembrancinhas para serem entregues - desenhos, diplomas de mães maravilhosas y otras cositas más! Certa vez dei um sabonete enfeitado (um sachê), em outra, um cabide (mas não um qualquer, era todo emperiquitado de laços). Logicamente, sempre havia oportunidade também de entregar flores que, na simplicidade rotineira, eram as mais bonitas do mundo no amor de cada filho. Ô festão legal! Ô festão bonito!
Canecas serranas de chopp (Foto: Mauro Silva Jorge/Facebook)
Voltando a BC-8, o acordo era cada família levar um prato especial. A macharada se revezava no churrasco, ostentando suas canecas estilosas de chopp - invocadas e até personalizadas, colecionáveis entre eles.
A foto não é do dia, mas ilustra a garotada que se fazia presente. Essa imagem é de aniversário em casa. Todos são vizinhos.


A garotada se divertia em brincadeiras diversas no gramado das casas, na rua, e as homenageadas, entre conversas diversas, aguardava com expectativas o momento de entrega dos presentes, geralmente feito numa divertida brincadeira de adivinhação. 
Olha aí parte da turma em casa! Não sei o nome de todos, mas posso registrar o Flecha e meu pai Osvaldo (que chamavam Macaco), ambos em pé; agachados, o Chicão, o Careca, o Seu Rosa e outros que não soube identificar. Os meninos são meu irmão Rogerson e o Emerson (filho do Chicão).
No mesmo dia, o Chicão, Osvaldo (meu pai) e o Flecha.
Essa foto não é do dia, mas acreditei ser interessante inserir porque eram vizinhos e amigos muito chegados do meu pai (Flecha, meu pai Osvaldo e o Carlos).

Quem se dava bem  era o Valente, loja da vila com artigos diversos para as casas. Na verdade, o nome era Paraibana, mas todo mundo chamava de Valente. Fiz esse registro em 2017.
Imagem ilustrativa da internet.
Sabe o que essa galera ouvia? Ah, primeiro temos que falar das antigas vitrolas. Em casa tinha uma verdadeira nave espacial! Pelos menos para mim, vendo aquele negócio invocado, cheio de portas onde se puxava um toca-discos ou um rádio com botões e luzes maneiras. Era minha espaçonave, né! Mas apenas quando meus pais não me viam operando maravilhado nela (leia-se mexendo). Tinha local também para guardar coleção de discos, onde se destacavam Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, Gilliard, Márcio Greick, etc e tal. Dominando o Hit Parade, meu pai tinha um disco que quando tocava, aí mermão, a galera dançava até suar, e isso estou dizendo de ficar vendo. Quer saber? Lambadas Internacionais - Volume 2. Sucesso também nas paradas os discos do The Fevers, Pholhas, Fernando Mendes e um que também muita gente gostava, Discotheque Aquarius. Naquele 1982. Dia das Mães, rolou tudo isso e outras coisas...

Discotheque Aquarius
(Clique na música e descubra ou relembre)  
Lado A
01 - JohnPaul Young - Love Is In The Air
02 - Lorraine Johnson - Feed The Flame
03 - Musique - In The Bush
Lado B
01 - Barbara Mason - Take Me Tonight
02 - TheGlass Family - Mr. DJ You Know How To Make Me Dance
03 - Odyssey - Lift Off 

A hora dos presentes foi no final da tarde. As mamães gostavam, e era escolha fácil para presentear, daqueles conjuntos de louças inox. Até hoje tem em casa o que minha mãe ganhou nesse dia.
 

Só tenho duas fotos do momento. Também não sei identificar todas as senhoras. Além de minha mãe (de vermelho), no lado esquerdo vemos Dona Maria (esposa do Seu Flecha). Seja como for, rendo homenagens a estas e a todas as mães de nosso querido Amapá, sejam anônimas ou amplamente conhecidas. Guerreiras, valorosas, importantes e essenciais em nossas vidas.

Uma homenagem extra para minha mãe ALZIRA!
Mãe, irmã e pai.
Eu, mãe, irmão e irmã.
Para minha avó Ana e minhas irmãs!
E para tias valorosas, como Maria José e Oscarina (em foto junto com minha mãe). Não reparem naquele garoto enxerido lá atrás soltando uma água do joelho! Rsrsrs. Este que vos escreve.

Dona Alzira e Rogério (Foto de 2013)

Parabéns a todas as mães!
Que o Senhor Jesus abençoe cada uma em seu lar!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

... 2014!

Tarde fria, chuvosa... e essas horas pesadas em seu passos... Há uma angustiante solidão nesta biblioteca, hoje tão vazia e com um silêncio gritante. Tédio... Tédio... Eu por aqui... divagando entre essas estantes e... e !!!!!!!!!!!!!!!!!... !!!!!??????????????????? MaS  qUe vUltO é AqUEle esPReiTaNdo poR TrAs dAQueleS LiVRos!!!!!!!?????????
 IÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

07/01 - Dia Nacional do Leitor

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Imagens de Limão do Curuá (Bailique)

Como toda pessoa que valoriza sua terra, tenho uma vontade grande de conhecer cada canto desse meu Amapá. Há tantos locais, particularidades, beleza, dificuldades, desafios, expressões e identidade que queria ver de perto, me aventurando nas descobertas e aprendizagem. Experimentando e conhecendo rotinas que, às vezes, sequer imaginamos ou minimamente vivenciamos. O Bailique é desses locais que queria conhecer. O arquipélago é distrito de Macapá e tem mais de 40 comunidades distribuídas nas 8 ilhas. Me ponho a investigar e imaginar, principalmente quando vejo imagens como estas que lhes apresento. São fotos gentilmente cedidas pela professora Simone Alves, da comunidade de Limão do Curuá. Apesar das limitações, dá para perceber um pouco da comunidade.

 
Depois de umas dez horas de barco....
Vamos se achegando sumano! Bem-vindos à Limão do Curuá! 
 Ah... É mais uma comunidade ribeirinha, filha do maior rio do mundo!
A comunidade teve a sua origem através da migração de membros da família Bararua provenientes da comunidade de Gurijuba/AP (antiga Confiança) que, ao pescarem na praia desta região, encontraram um molusco chamado Uruá, o qual deu origem ao nome Curuá a está comunidade. (Fonte: some-ensino.blogspot.com.br)
O Bailique está localizado a uns 185 km de Macapá, na foz do Amazonas. Essa comunidade de Limão do Curuá conta hoje, dado informal coletado com residente, com cerca de 300 pessoas.
Na vida ribeirinha, a proximidade com a natureza é uma constante.
Opa! Isso certamente acaba em um mundão de histórias... música para meus ouvidos, nunca cansados para isso. O real e o banal tudo é meu foco de interesse.
Quanta coisa há por descobrir nessas matas, com esse povo...
Com licença pessoal! Estou adentrando um pouco na fantasia que aprecio...  Encontrei o seguinte texto de estudantes pesquisadores do IEPA, sobre Limão do Curuá...
"As estórias de visagens e encantamentos fazem parte do imaginário cultural da comunidade. Na época da Semana Santa e Dia de Finados os moradores não realizam trabalho. Os moradores mais antigos contam que, antigamente, quando se trabalhava nesses dias apareciam dentro da mata visagens e misuras. Como exemplo, contam que há muito tempo atrás o pai de uma moradora saiu para trabalhar na roça e desapareceu na mata sem deixar vestígios e nunca mais apareceu." (Fonte: IEPA)
 
Adentrando um pouco a realidade necessitada de atenção, citando uma delas, vemos aí a escola e sua carência de investimentos. Conheci a professora em busca de material para a biblioteca escolar, reunindo assuntos que são importantes para a comunidade: desmatamento, caça predatória, queimadas e educação ambiental. Há uma crescente disso na localidade.
 
 
Viva o despreendimento para as boas ações! Nas imagens acima vemos uma ação de educação ambiental realizada pelos professores e estudantes na comunidade.
 
 
 
A comunidade comemora no dia 27 de novembro a festa de sua padroeira, Nossa Senhora das Graças, com novenas e procissões. Na comunidade a igreja evangélica também está presente. (Fonte: IEPA)
Foram apenas algumas imagens, sem a dimensão que gostaria realmente de apresentar. Essa é a comunidade de Limão do Curuá, no Bailique. Deu para perceber um pouquinho? Agradeço as imagens à professora Simone Alves.

Veja também:
some-ensino.blogspot.com  (Conhecendo Limão do Curuá - Por Enimara Freitas / 2011)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Desfile cívico em Macapá - Zona Norte (10/09/2013)

Ontem (10/09/2013) aconteceu o desfile cívico-militar na Rodovia do Curiaú (Zona Norte de Macapá) referente ao 13 de setembro, criação do Território Federal do Amapá. Essas são algumas imagens compartilhadas por Rosa Dalva (Gerente da Biblioteca SEMA-AP).

Exército, polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal de Macapá abriram o desfile para os 1,2 mil alunos das escolas da rede pública da região. 
(Fonte: G1 Amapá)
Banda da Polícia Militar
Pelotão Bombeiro Cidadão
Segundo a Agência Amapá, 17 escolas da Zona Norte participaram com aproximadamente 1.200 alunos.
Pastoral da Criança
Com o tema "Mitos e lendas do povo ribeirinho", os estudantes apresentaram a dança do marabaixo, a lenda do açaí, entre outros, que fazem parte da cultura popular do estado. (Fonte: G1 Amapá)
 
Grupo de Escoteiros Baden-Powell
Agradecimentos à Rosa Dalva, que gentilmente cedeu as fotos para o blog.

Veja Também: