As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Árvores em Macapá

Fotos antigas de Macapá mostram sempre uma cidade bastante arborizada.
   Fórum de Macapá na Av. FAB, década de 1990 (Acervo Museu Joaquim Caetano da Silva) Caixa d'água no Buritizal, década de 1990 (Acervo Museu Joaquim Caetano da Silva)

A realidade hoje é diferenciada com o corte crescente, 
mas ainda vemos a presença marcante das árvores. 

Rua Tiradentes, 2014 (Foto de Rogério Castelo)
Ainda bem! 
Bom sempre lembrar!

Esse é um registro de algumas árvores que se destacam na cidade, 
seja pela imponência, seja pela história de muitas décadas.

O trecho final da Av. Antônio Coelho de Carvalho tem grupo com porte e beleza diferenciada. Não soube identificar a espécie e os moradores das proximidades sabem apenas que foram plantadas pela prefeitura na década de 1970. Outras  existiram no local, mas foram derrubadas em razão das proporções e raízes invasivas, existindo também o desejo de corte das remanescentes. Veja aí se são mesmo diferenciadas...

Vamos conferir outras!
Faveira no Centro.
Foto extraída do blog de Alcilene Cavalcante, creditada a Adson Lins
A Faveira na Av. Iracema Carvão Nunes (Centro) é uma das árvores mais conhecidas da cidade. Considerada centenária, tem sido envolta em processo judicial para a derrubada, com manifestações contra e a favor de bastante repercussão na mídia. 
 No momento, limitaram-se a cortar boa parte da frondosa copa.
Samaúma no Araxá (Foto de Chico Terra)
Outra famosona é a Samaumeira em frente ao Ministério Público, no Araxá, onde eventualmente realizam saraus.
Eucalipto no Trem.
Eucalipto na Escola Santina Rioli, no Bairro do Trem. Árvore que também tem seu destaque, última remanescente de arvoredo similar na escola. Muita gente até hoje vai em busca de suas folhas para remédios caseiros.
Tamboril na Zona Norte de Macapá.
Na Zona Norte de Macapá (Rod. Tancredo Neves, trecho de frente ao Residencial Vitória-régia), encontramos também árvore de bastante destaque (registrei em momento de muda da folhagem).  
O povo que transita por lá, e também moradores, tem vontade de saber o nome, ignorado por quase todos. Informalmente fiz algumas pesquisas (mas quem pode confirmar são os estudiosos da área) e concluí como Tamboril (nome que mais aparece nas descrições literárias, chamada também de Timbaúba, Orelha-de-macacoFaveira-Tamboril, entre outras denominações).
Registro em 15/11/2019. O exemplar tem cerca de 30 metros de altura.
Eis o tronco e o fruto que coletei, razão da denominação como Orelha-de-macaco. Existem pesquisas em andamento com essa árvore sobre medicação contra o câncer.
Samaúma, Mungubeira e Paricá no Museu Sacaca.
A visitação no Museu Sacaca é sempre um interessante passeio, onde se destacam árvores como a Samaúma, Mungubeira e Paricá.
Em 1989 fiz singelo desenho de uma das árvores da Praça Zagury, clicada agora, depois de 30 anos...

"Árvores são poemas que a terra escreve para o céu."
( Khalil Gibran )

Ipês, mangueiras, jambeiros, oitis... Centenas de árvores podem ser encontradas em Macapá, todas com sua representatividade.

Falta um projeto que valorize o plantio de um Amapazeiro em local de visitação pública, preferencialmente praça, afinal, é a árvore que dá nome a nosso Estado e não a encontramos em canto nenhum dessa cidade. Muitos amapaenses nem conhecem, principalmente a garotada... Taí uma sugestão para os gestores do município.

Finalizando, o texto mais interessante em analogia sobre as árvores. 
Vale a reflexão!


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, 
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, 

a qual dá o seu fruto no seu tempo; 
as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, 

nem os pecadores na congregação dos justos.

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; 

porém o caminho dos ímpios perecerá.
SALMO 1

quarta-feira, 23 de março de 2016

Imagens antigas do Amapá

Planta da Vila de São José de Macapá (por Gaspar João de Gronfelde - 1761)
Carta da "Bahia" de Macapá (por ordem de D. Francisco de Souza Coutinho - Governador do Pará, 1800)
 Carta Hidrográfica e Descritiva da parte compreendida 
entre os rios Araguari e Calçoene (por Jozé da Costa Azevedo, 1860)
O mapa tem curiosas notas geográficas e históricas.
Litografia com vista da Fortaleza e da cidade de Macapá
 (Carvalho - Biblioteca Nacional, Data não identificada)
 Detalhe da Fortaleza
Imagem na região do Oiapoque (por Georges Brousseau, 1898)

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Moleques dos anos setenta

Foto: Acervo Histórico do Amapá
Macapá em uma visão do bairro Central. Essas imagens antigas contam muitas histórias sobre o cotidiano e transformações da cidade. Chama atenção  a cobertura vegetal de outros tempos e o trânsito com poucos veículos.
Foto: Acervo Histórico do Amapá
Taí outra imagem que não me deixa mentir, onde se vê a rua Marcelo Cândia, bairro Santa Rita, no trecho do Hospital São Camilo. Época saudosa de meus tempos de infância, onde a garotada tinha muito espaço para brincadeiras nas ruas.
Foto: Acervo Família Castelo
Olha aí minha turma da rua Hamilton Silva em 1976, na casa da Vó Ana. Esses moleques eram mais folgados naquele tempo, andando só de cueca. Eita! Nessa imagem, da esquerda para a direita, na pose: Evandro, Zé Maria (o mudo), Marcelo (na frente), Antônio, Newton (o Baleia, olhando por cima do ombro do Antonio), Val e Charles.
Foto: Acervo Família Castelo
Nessa outra, da esquerda para a direita, só modelo: o Baleia, Val e Inara (minha irmã). Agachados: Marcelo, Eri, Rogerson (meu irmão) e eu. Todos aí, parentes ou vizinhos. Velhos e bons tempos de bola, pira, rabiola, peteca, pião e outras traquinagens nas piçarrentas ruas de Macapá dos anos setenta!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

sábado, 2 de agosto de 2014

História da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Bete Seã

A Igreja Evangélica Bete Seã faz parte do Ministério da Assembleia de Deus A Pioneira, em Macapá. Inaugurada em 22/08/1959, pelo Pastor Vicente Rego Barros, foi a segunda Igreja da AD na cidade. 
Foto: Rogério Castelo/julho-2014
Esse vídeo conta sua trajetória cinquentenária, feito através da pesquisa cuidadosa junto aos membros, com edição da Tenório Vídeos Produções. Apresenta o histórico, relatos de pioneiros e um rico acervo de imagens.



Graças a Deus por tudo!

Congregação Bete Seã nos anos 60 (Foto do Acervo da Assembleia de Deus)



1 Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos!
2 A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!
3 O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!
4 Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.
 Salmo 84.1 a 4

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Macapá e suas ruas (Rua Cândido Mendes - Reportagem 2012)

A Rua Cândido Mendes, também chamada de rua do comércio, é uma das mais importantes vias em Macapá. Em 04/02/2012 foi exibida uma reportagem na TV-AP contando sua história.  O vídeo foi exibido em homenagem ao aniversário da cidade, com imagens de Inival Silva e reportagem de  Evandro Luiz

Os pontos apresentados foram:

- Todo macapaense passa pelo menos uma vez na vida na Rua Cândido Mendes. Se a economia vai bem, é lá que esse reflexo é logo sentido e a rua leva o nome de um político que defendeu a emancipação do Amapá. A Cândido Mendes faz parte da história da capital e como centro financeiro se tornou uma das principais referências. 
Rua Cândido Mendes, década de 1960 (Acervo Histórico do Amapá)
Rua Cândido Mendes, década de 1980 (Foto da Revista Veja, Março/1982)
Rua Cândido Mendes, 1996 (Foto do acervo da Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá)
Rua Cândido Mendes, 2011 (Foto: Rogério Castelo)
Olha o caos nos horários de maior movimento!
- A Igreja de São José, o Museu Joaquim Caetano da Silva, a Fortaleza de São José e o Mercado Central delimitam o espaço que tem como referência a Rua Cândido Mendes, a principal via do comércio de Macapá. (Ei amigos! O Teatro das Bacabeiras não pode ficar de fora dessa lista de referências, heim!!) A cidade cresceu, mas é ainda nesse perímetro que a maioria dos amapaenses se encontram. Eles vêm de diversos pontos da capital.
Imagens do vídeo
- Assim como muitas outras cidades, Macapá apareceu e cresceu às margens do rio e a Rua Cândido Mendes foi a principal rota para a escoação dos produtos que chegavam nas embarcações. 
Eita! A foto não é muito nítida, mas é Macapá no início do século XX, nas adjacências da Fortaleza, às margens do rio Amazonas (Acervo Histórico do Amapá). Para quem não conhece a cidade, a Cândido Mendes é a rua que passa ao lado da Fortaleza. Descobre aí! 
- No começo, diferente de hoje, os comércios e casas eram construídos em madeira. Parte dessa história está contada no livro do professor Paulo Cambraia sobre os regatões (barcos-comércio que ajudaram a cidade a dar os primeiros passos). "A Cândido Mendes tem importância histórica para a cidade, que tem importância para a Amazônia desde o período colonial. Antigamente tinha um chavão que dizia Macapá, Cidade Jóia da Amazônia!. De fato, Macapá sempre foi uma jóia para a Coroa Portuguesa, depois para o Império Brasileiro, principalmente por conta do ponto estratégico onde se encontra, e a Cândido Mendes sempre foi referência." (Paulo Cambraia )

- No Centro antigo haviam apenas oito ruas. Todas ganharam novas designações e a única que permaneceu com o mesmo nome foi a São José. O padroeiro de Macapá resistiu às mudanças do tempo.

Cândido Mendes
A rua por onde todo mundo hoje passa antes era Rua Formosa, depois passou a homenagear um político importante do nosso passado. Cândido Mendes foi um senador maranhense que durante muito tempo defendeu a separação entre Pará e Amapá e hoje nomeia a principal rua do comércio da capital, que serve de termômetro para a economia do estado (Veja mais informações no blog do historiador Edgar Rodrigues - AQUI). Se o comércio e as vendas estão em alta, o movimento da Rua Cândido Mendes é grande. O efeito é sentido em outros setores: novas construções, geração de empregos e recolhimento de novos impostos.

- "As maiores empresas, as mais tradicionais, estão na Cândido Mendes. Claro que saíram para outros bairros, mas os bancos ficavam todos em volta, uns na Cândido Mendes  e outros nas ruas adjacentes. Fez com que aí ficasse o centro empresarial e financeiro de Macapá (Ladislao Monte - Presidente da Fecomercio/2012)

Rua Cândido Mendes (Foto de Hugo Leão Portal)
- A Rua Cândido Mendes é mais que uma via pública, é um ponto de referência, de encontro, e por mais que as pessoas passem apressadas por aqui sem se conhecerem elas também deixam suas pegadas na história da capital. A rua que é a cara de Macapá é também encontro de reunião de quem vive aqui.