As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 06 (1964)

Edição de Junho de 1964. Abordagens em destaque:
- Alegres festividades marcaram o 1º de Maio, o Dia das Mães e o 22º Aniversário da ICOMI (8 de Maio).
- A vida nas Vilas Amazonas e Serra do Navio: vida amena sob o Equador.
- Funcionários do mês: Rubens Neves de Albuquerque / Rômulo de Almeida Genu
- O craque do mês: Sebastião da Silva Nery (Dezoito)
- A carta de Iracema


Imagens da revista:
Escolares e escoteiros de Serra do Navio abrilhantaram as festividades dos 22 anos da ICOMI, desfilando garbosamente e reverenciando o pavilhão nacional.
Vida na ICOMI: garotas divertem-se em frente a suas residências.
Vida na ICOMI: almoço no restaurante A-BC
Vida na ICOMI: uma jovem mãe (Srª Adélia Alfaia Mendes)
levando a passeio seu filhinho.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Amapá - Vivendo a nossa História (Maria Brito / Marcelo Soares, 2008)

Registrando obra do acervo da Biblioteca Ambiental da SEMA-AP, que apresenta informações básicas sobre a história amapaense.

"Foi com muita satisfação que produzimos este livro para você. Ele é o resultado de muita pesquisa, dedicação e experiência de longos anos que compartilhamos com nossos alunos alunos durante as aulas.
Com ele você terá oportunidade, juntamente com seus colegas e professores, de trilhar e construir a história amapaense. Compreenderá que nosso presente foi construído de muito suor, sorrisos e lágrimas, que marcaram a formação do nosso estado.
Cuide bem do seu livro como um tesouro maior.
Viva intensamente suas palavras e imagens.
Participe ativamente da construção de um amanhã melhor, pois o futuro lhe pertence, e sinta-se, portanto, diretamente responsável por ele." (OS AUTORES)

Título: Amapá - Vivendo a nossa História
Autores: Maria Emília Brito / Marcelo André Soares
Editora: Base
Ano: 2008
Páginas: 128

Sumário
Unidade I - Nossos primeiros habitantes: passado e presente
Unidade II - O Amapá no contexto das grandes navegações
Unidade III - O Amapá na época da exploração colonial
Unidade IV - Presença africana no Amapá
Unidade V - Da criação do Território Federal do Amapá aos dias atuais
Unidade VI - O Amapá de hoje: construindo o futuro
Unidade VII - Cultura amapaense hoje: a preservação do legado de nossos antepassados

Livro didático sobre a História Amapaense, direcionado ao ensino fundamental, resgatando a trajetória de trabalho, conquistas, lutas e anseios. A obra é ricamente ilustrada com mapas, figuras e saberes da cultura local, propondo sempre a investigação das raízes, discussão do presente e projeção de um futuro mais consciente e melhor estruturado.
Alguns registros:
Nossos primeiros habitantes - Voltado aos povos indígenas, ressalta que parte instalou-se em terras amapaenses a poucos séculos, pressionados pela colonização europeia em outros cantos da Amazônia. Ponto que também diverge opiniões entre pesquisadores.
O Amapá no contexto das grandes navegações - Interessante a informação sobre expedicionários europeus antes de Cabral, que teriam passado pela costa amapaense. Foram citados Américo Vespúcio (1499), Vicente Pinzón (janeiro de 1500) e Duarte Pacheco (que em 1498 teria desembarcado em algum ponto entre o Pará e Maranhão, integrando depois a expedição de Cabral).
O Amapá na época da exploração colonial - Traz informe curioso sobre a primeira denominação para a região amapaense (Adelantado da Nueva Andaluzia) pelo explorador Francisco Orellana em 1544. O texto registra que essa expedição não foi bem sucedida e naufragou. O capítulo cita também a presença inglesa e holandesa tentando conquistar a terra (pelos idos de 1600), construindo  fortes na região de Macapá (não a Fortaleza atual) e na entrada do Igarapé da Fortaleza em Santana (chamado de Cumaú, depois destruído pela ação portuguesa, que levantou no lugar outro, chamado de Santo Antônio). É, mas o bicho pegou mesmo foi com a França, pois brasileiros e franceses tornaram essa terra um lugar em disputa. Ambos tentaram estabelecer governos por conta própria, sem sucesso, e a disputa se acirrou com a descoberta de ouro em Calçoene. Em 1895 ocorreu o episódio mais sangrento: a batalha onde se destacou o Cabralzinho contra os invasores que massacraram o povo em Amapá (chacina covarde e horripilante). O desenlace da disputa se deu em 1900 através do Laudo Suíço, quando as terras em disputa foram dadas em ganho de causa para o Brasil e anexadas ao Pará. Rapaz! Esse período tem muito mais para se descobrir...
Presença Africana no Amapá - O destaque vai para a história do quilombo do Curiaú (hoje, dentro de uma APA em Macapá) e a incrível e mal sucedida tentativa de estabelecimento de cidade portuguesa em Mazagão nos idos de 1700. Os portugueses haviam sido expulsos do Marrocos e, através de um plano para reforçar a presença de Portugal na Amazônia, mais de mil pessoas vieram para esses rincões. Só não contavam com a terra diferente da que estavam acostumados a trabalhar e as doenças tropicais que deram fim a vários. A maioria que restou tratou de dar no pé para outras paragens (Belém, Macapá, outra cidade próxima que construíram - Mazagão Novo - e região das ilhas). Ah, tem também algo que achei interessante sobre o Curiáu. O nome vem de cria mu, como chamavam o gado. O local tem grande importância no cenário ambiental, cultural e histórico do Amapá.
Da criação do Território Federal do Amapá aos dias atuais - Destaque para a criação territorial no governo de Getúlio Vargas em 1943. Nas motivaçãos: a segurança militar (o Amapá tinha base americana na segunda guerra, em apoio aos aviões que patrulhavam a costa brasileira) e o interesse econômico (a atenção nacional se voltou ainda mais com a descoberta das ricas jazidas de manganês). O capítulo cita também informações básicas sobre dois projetos: ICOMI e Jari. A ICOMI foi importante, mas deixou grande impacto ambiental quando encerrou suas atividades nos anos 90, além de pouca reversão da riqueza para o Amapá; e a JARI, em termos gerais, foi mal sucedida em vários projetos e desenvolve atividades na fábrica de papel e exploração do caulim. Morei nas vilas desses dois projetos e tenho boas lembranças. Faltou a história do Novo Amapá (um dos maiores desastres fluviais na Amazônia, que contribuiu para a imagem do fracasso da JARI na fase de administração americana).
O Amapá de hoje: construindo o futuro - Mostra aspectos econômicos relacionados ao extrativismo, potencial ambiental e patrimônios culturais. Há alguns exageros, pois a pororoca do rio Araguari (citada com entusiasmo nesse contexto) nem existe mais com a construção de três hidrelétricas que impactaram ambientalmente a região.
Cultura amapaense hoje: a preservação do legado de nossos antepassados - Ênfase para o Marabaixo, a principal manifestação cultural ao lado da Festa de São Tiago no Mazagão.

É um livro simplificado, direcionado ao ensino fundamental. O ponto de maior  ausência foram aspectos urbanos relacionados historicamente a Macapá (como o crescimento migratório e ocupação desordenada das ressacas, um dos assuntos de maior procura na Biblioteca SEMA-AP). 
Legal não ter enchido a bola de nenhum político. Em termos gerais, uma introdução na história amapaense para a turma do fundamental. 


Disponível para pesquisas 
na Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 05 (1964)

A edição circulou em Maio de 1964 e, entre as abordagens, destaques para: 
- Estáveis recebem prêmio: galeria de premiados em 1963
- Tarefa humana da ASSVAM: a obra filantrópica da Assistência Social das Senhoras de Vila Amazonas
- Uma fazenda na floresta: A Fazenda Campo Verde
- Os primeiros dias: o rio foi a estrada, e a vida se instalou em suas margens
- Santana, Campeão de Aspirantes (1963)
- O craque do mês: Olivar Alves Pinto
- O fator "segurança" na vida da ICOMI

Imagens da revista

Professora Corina Araújo.
Assembleia geral da ASSVAM (Assistência Social das Senhoras de Vila Amazonas).
Plantel campeão do Santana (Campeão de Aspirantes, 1963).
Dona de casa em Serra do Navio
(premiada pela organização da residência).

sábado, 7 de abril de 2018

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 03 (1964)

Revista institucional publicada em Março de 1964. Entre as abordagens:
- Escotismo sob o equador: os discípulos de Baden Powell no T. F. A.
- No Amazonas, um dos melhores embarcadouros de minérios do mundo: o Porto de Santana
- Em destaque, funcionários da ICOMI: Francisco Chagas e Silva (Chico Philpot) e José Duarte da Silva (o mineiro do ano).
- "Rosa da Fonseca" (navio) inclui o Amapá na rota do turismo
- Folia de Carnaval
- As Rainhas do Carnaval
- Estudantes de todo o Brasil em estágio na ICOMI
- Vila Maia recebe energia elétrica
- Infância de Macapá recebeu primeira dose Sabin
- O craque do mês: Sebastião Pereira da Silva (Sabá)

Imagens da edição

Grupo de estudantes estagiários, preparando-se
para uma excursão científica em Serra do Navio.
As bandeirantes, ainda sem o uniforme, exibem as flâmulas de suas patrulhas.
Ao centro, a Srª Herta Butschowitz, chefe da Companhia.
Registro do lançamento da revista, em visão geral do salão do Santana, notando-se o interesse geral pela publicação.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Vou seguir (Cassiane)


VOU SEGUIR
Se você já pensou em desistir
Tenha fé e não pare de sorrir
Você vai ver que o inimigo não vai entender
Que o crente até mesmo chorando
Ele canta porque: Se chorar, chora nos pés do Senhor
Tem Jesus como o seu Consolador
Teu sofrer uma noite até pode durar
Mas o crente sabe que a vitória vem pela manhã

Então cante assim: 
Vou seguir os passos de Jesus
Vou levar comigo a minha cruz
Se espinhos ferem os meus pés
Eu vou descansar nos braços de Jesus
Quando o crente está firme nos pés do Senhor
Ele passa pela prova cantando louvor
O inimigo se levanta, mas tem que cair
O crente não deixa a cruz, mas leva até o fim
Se cair mil ao seu lado, ele não cede não
Sempre está protegido por um batalhão
Deus dá ordens aos Seus anjos para proteger

Bem guardado desse jeito desistir por que?
Esta canção faz parte do álbum Para Sempre da cantora Cassiane
lançado em 1998 pela MK Music.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 10 (1964)

Olá, pessoal! Para pesquisas diversas, vai aí outra edição da ICOMI Notícias, circulante em Outubro de 1964. Tem mais de cinquenta anos... A revista divulgava o cotidiano e projetos da empresa em fortalecimento à imagem institucional. 

Nessa edição, entre outras coisas:
- Saneamento assegura proteção sanitária às vilas e adjacências
- A eletricidade que a ICOMI consome no TFA
- Festividades na Semana da Pátria
- O craque do mês: Raimundo da Silva Raiol (Côco), do Santana E. Clube
- Censo mostra predominância de jovens em populações do TFA


Imagens da revista
Manutenção de máquinas operacionais da ICOMI.
 Desfile cívico.
Escola de Vila Amazonas iniciando as solenidades da Semana da Pátria.

Agradecimento ao Sr. Cosme Juca de Lima que, em parceria com a Biblioteca Ambiental da SEMA-AP, oportunizou a digitalização do acervo de revistas ICOMI Notícias.

terça-feira, 20 de março de 2018

Preconceitos com a Juventude (Org. Paulo F. Dalla-Déa, 2016)

"O preconceito é um problema racional que se perpetua pelo lado emocional do ser humano. Superar os preconceitos é a tarefa da humanidade que Deus deve ter deixado para que os homens vivam bem. Desconstruir preconceitos e superá-los é o lado concreto do amai-vos uns aos outros e ainda os grandes das nações vos dominam, mas entre vós não deve ser assim, ambos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Assumir uma perspectiva ideológica que seja inclusiva e saiba ler a Bíblia (Antigo e Novo Testamento) a favor dos jovens é a tarefa que se propõe esse livro. Numa perspectiva cristã e engajada, assumem-se os jovens e sua causa para que possamos sair do lamaçal das discussões que muitos adultos se colocam ao falar do tema. Engajado e intelectualmente sincero, o livro tem várias perspectivas, incluindo testemunhos de jovens sobre o tema."  
PAULO F. DALLA-DÉA (Organizador do livro)

Título:  Preconceitos com a Juventude
Autor: Paulo F. Dalla-Déa (organizador), Laísa Silva, Guilherme Gutierrez, Marcos Vinícius,  Bruno Rafael, José Possato Júnior e Onivaldo Dyna
Editora: Prismas
Páginas: 132
Ano: 2016

Sumário:  
- Ensaio sobre o preconceito contra a juventude (Paulo F. Dalla Déa)
- Juventudes sob controle (José Luiz Possato Jr)
- A gangue dos invisíveis: a “invisibilidade” da PJ na Igreja Católica (Onivaldo Dyna) 
- Preconceito Religioso no Amapá (Marcos Vinicius de Freitas Reis e Bruno Rafael
Machado Nascimento)

A obra foi escrita por pesquisadores ligados ao movimento de Renovação Carismática Católica. Tem quatro artigos, com considerações sobre a participação da juventude na sociedade, estimulando protagonismo e, ao mesmo tempo, analisando fatores que se interpõem a isso, no que é chamado de adultocentrismo e invisibilidade dos jovens (preconceitos).
Os primeiros artigos são parecidos, com reflexões em um papel secundário cotidianamente atribuído aos jovens, essencialmente por conservadorismo, limitando o potencial que os autores reconhecem e procuram incentivar na juventude. Há descrições de aplicação prática e reflexão no texto bíblico sobre a questão. 

Sendo um livro de estímulo ao debate, fico a vontade para expressar que partilho da visão incentivada para a juventude, mas discordo do que foi abordado no direcionamento bíblico (no que ficou explícito ao meu entendimento). O primeiro texto coloca o Antigo Testamento como algo arcaico, o que não vejo se expressar em sua realidade e contexto geral, em exemplos e mensagens à juventude; e o segundo define as Sagradas Escrituras como algo falho, de parecer humano, limitante ao potencial da juventude em certas passagens. Há um contexto em cada coisa que não foi observado. Essa conclusão bíblica não concordo como se faz perceber na leitura. Prefiro o que foi enunciado em passagens como o Salmo 119:105 do que o desapego ou descaracterização disso.
O terceiro artigo foi o que mais gostei, dissertativo sobre a invisibilidade do próximo que muitas vezes atribuímos na prática. É uma edificante reflexão humanista.
E o quarto, que despertou a busca ao livro (por conhecer um dos autores e admirar seu trabalho como educador na rede de ensino público), em minha percepção, tem seu valor principalmente pelo breve histórico do movimento católico carismático no Amapá. Contexto que auxilia as buscas nesse estudo.
O livro tem mensagem ao protagonismo da juventude e foi organizado pelo padre e educador Paulo F. Dalla-Déa. Em linhas gerais, muito interessante para a discussão e incentivo ao potencial dos jovens. 

Busque o livro, leia, assimile boas coisas com ele, concorde ou discorde e, assim, tenha seu parecer. Isso é incentivado pelos autores e, acima de tudo, pelo que Jesus Cristo direcionou a todos nós em João 5:39 na busca de aprendizagens. Nessa prática viviam seus discípulos (como em Atos 17:11), passos importantes para transformações. 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 02 (1964)

Histórica edição da ICOMI Notícias, publicada em Fevereiro de 1964. Entre as reportagens abordadas:

- Uma ferrovia vara a selva
- Em prol da saúde do povo do Amapá
- Êxito na "Operação Férias Coletivas" 
- Natal leva alegria ao hospital em Macapá
- O craque do mês: Teófilo Mira Soeiro Filho (Téo)
- Cientistas na Serra

Algumas imagens da edição:

Um trem carregado de minério atravessa um dos cortes
na região de savana que cerca Macapá.
A construção da ponte sobre o Rio Amapari, com 219 metros de extensão,
no km 178.888 da ferrovia, e a ponte tal qual se via em 1964.
Esperando o trem... Nem só de minério vive a EFA.
Registro do Baile das Debutantes em 1963. realizado no Aero Clube de Macapá.
Em breve, mais edições!

Agradecimento ao Sr. Cosme Juca de Lima, colecionador que, em parceria com a Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá, disponibilizou a digitalização do seu valoroso acervo de Revistas ICOMI Notícias.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Nossa Água, Nossa Vida (Vídeo Educativo, 2002)

Apesar da água ser fundamental na nossa vida, não estamos dando o valor merecido. É um recurso natural limitado e escasso e, se hoje for desperdiçada, amanhã não teremos mais.


Neste vídeo educativo da SEMA-AP são tratados pontos importantes sobre os recursos hídricos no Estado do Amapá, enfatizando também medidas básicas de saneamento. Uma preciosa ferramenta para a Educação Ambiental, buscando a consciência coletiva para a conservação e boa utilização desse tesouro natural. Tem duração de 10 minutos e é ideal para divulgação entre estudantes e educadores.
A produção é do ano de 2002, com apresentação de Ana Daniela Pinto e reportagem de Soraia Carvalho

Gentilmente cedido pela Videoteca da 
Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá.